Todo brasileiro sonha com a estabilidade e segurança financeira. E, para a maioria, uma das opções mais atraentes para aumentar a renda mensal ou até complementar a aposentadoria é a renda com aluguel de imóveis.
Ao invés de guardar o dinheiro no banco e usufruir dos juros e reajuste ao final do mês, muitos preferem investir na compra ou construção de um imóvel para aluguel e tê-lo como uma renda extra.
Para entrar neste ramo imobiliário, porém, é preciso entender como o mercado está se comportando e avaliar se, com todas as variantes existentes, este é o melhor momento para investir em um imóvel para aluguel.
O Blog do CV vai esclarecer todos os detalhes para você!
Renda com aluguel de imóveis: construir ou comprar?
Se você ainda não tem um imóvel disponível para alugar e ter essa renda no final do mês, mas quer investir neste ramo, a primeira coisa que você deve analisar é a opção mais vantajosa: construir o imóvel ou comprar um já pronto.
A verdade é que existem vantagens e desvantagens nos dois casos e nós vamos analisar cada uma delas.
A principal vantagem em construir um imóvel do zero para alugar é a economia financeira. Por outro lado, nem todo mundo quer passar pelo desgaste de lidar com as burocracias e imprevistos de uma obra.
Comprar um imóvel pronto para ter uma renda mensal com os alugueis soa muito mais vantajoso, pois garante a tranquilidade desejada. Não há desperdício de tempo, aguardando o imóvel ficar pronto, e nem consumo emocional com mão de obra.
Porém, se o seu objetivo for potencializar o retorno financeiro com a locação, atingindo uma média superior aos investimentos convencionais, então construir para alugar torna-se uma opção mais atraente e econômica. Além disso, podemos colocar que o desgaste com a obra acontece uma única vez, enquanto o retorno com os alugueis é duradouro.
Caso você faça um financiamento para adquirir o seu imóvel, leia os nossos artigos sobre Taxa Referencial e Home Equity.
Aproveite e também tire as suas dúvidas sobre comprar um imóvel na planta ou pronto para morar ou ainda participar de um leilão de imóveis.
Vamos analisar números para entender a real diferença entre construir e comprar?
Em fevereiro de 2022, o custo do metro quadrado na construção civil brasileira foi de R$ 1.533,96, em média, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi). As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Isto quer dizer que construir um imóvel de 50m² no Brasil, em fevereiro de 2022, estava custando em média R$ 76.698.
Quando o assunto é comprar, a coisa muda de figura. A partir da amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em dezembro de 2021, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 7.874/m².
Isto quer dizer que comprar um imóvel de 50m² no Brasil, em dezembro de 2021, estava custando em média R$ 393.700.
É importante ressaltar que o valor do metro quadrado para construção e para compra de imóveis no Brasil pode variar de uma cidade para outra.
Dito isto, podemos acrescentar que o investimento em imóveis compactos com até 45m² pode ser mais lucrativo. Eles oferecem o melhor valor de aluguel sobre o investimento feito.
Índices importantes para aluguel de imóveis
Para quem deseja investir em imóveis para viver da receita de aluguel ou complementar a renda mensal pessoal ou familiar, é preciso entender alguns índices econômicos importantes.
Você já deve ter ouvido falar que o IGP-M é o indicador oficial para reajuste no valor de alugueis. O problema é que isso não é verdade. O IGP-M é – ou era – o índice mais utilizado, mas não existe um índice oficial.
A Lei do Inquilino, de 1991, é a principal legislação que trata de aluguel urbano no Brasil. Ela, por sua vez, determina que os donos dos imóveis têm o direito de reajustar o valor do aluguel anualmente. O que ela não determina é qual indicador deve ser aplicado no reajuste. A escolha fica a cargo do locatário.
Como o IGP-M virou uma referência para contratos de aluguel?
A resposta para essa pergunta é simples e objetiva: por pura adesão e convenção social.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), órgão que é responsável pelo cálculo deste índice, o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) é um indicador divulgado mensalmente que foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços no país. O objetivo era englobar não apenas diferentes atividades como também etapas distintas do processo produtivo.
Para o caso dos donos de imóveis, que precisavam de um índice que saísse próximo ao início do mês para acompanhar o vencimento de contratos, o IGP-M caiu como uma luva. O cálculo do indicador é liberado sempre no fim do mês anterior.
Outro atrativo era que, à época que ele foi criado, a diferença entre o IGP-M e o IPCA era mínima, sendo que o IGP-M tinha a vantagem de não ter nenhum envolvimento com o poder público. Trata-se de um índice calculado por uma instituição privada com boa reputação no mercado.
O IGP-M ainda é a melhor opção para reajuste dos contratos de aluguel?
Quando o IGP-M foi desenvolvido, o objetivo era que ele monitorasse o comportamento dos preços ao produtor no agro e indústria, ao consumidor e à construção, três setores importantes no cálculo do PIB.
Originalmente, o IGP-M tinha altas semelhantes ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. Mas, atualmente, com a alta das commodities e do dólar, o indicador disparou.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,83% em fevereiro, ante 1,82% no mês anterior. Com este resultado o índice acumula alta 3,68% no ano de 2022 e de 16,12% em 12 meses. Isso quer dizer que, um contrato de aluguel cujo indicador escolhido para o cálculo do reajuste que venceu ao final de fevereiro, pode ser reajustado em até 16,12%.
Se analisarmos o histórico do IGP-M nos últimos anos, vamos perceber que o índice disparou, o que é algo positivo para os locatários que aumentaram a renda com alugueis mais caros. Veja abaixo:
Portanto, o IGP-M é ainda uma ótima opção para reajuste de contratos de aluguel no ponto de vista dos locatários. Por outro lado, muitos inquilinos perceberam o movimento crescente do indicador e passaram a exigir a substituição do IGP-M pelo IPCA nos contratos. O IPCA também traz uma alta, porém menor e menos impactante para o inquilino.
É um bom momento para investir em renda com aluguel de imóveis?
Com análise que fizemos neste artigo, podemos afirmar que estamos em um ótimo momento para investir no mercado imobiliário e garantir uma renda com aluguel de imóveis. Mesmo com a alta no valor de materiais para construção e de imóveis prontos para morar, o mercado está aquecido e a economia tem mostrado sinais de recuperação.
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