Ter uma gestão fiscal no setor imobiliário contribui para a saúde financeira e a sustentabilidade da operação de diversas incorporadoras. E por que falar sobre este segmento?
Porque além de lidar com grandes volumes de recursos e uma série de tributações específicas, toda incorporação precisa ter conduta cuidadosa e estratégica, para equilibrar as receitas, os custos e os impostos.
Por isso, neste artigo, reforçarei a forma como uma incorporadora deve administrar os seus processos fiscais. Vamos falar sobre tecnologia, rentabilidade e diferenciais competitivos do mercado.
Sumário
Encarando o Setor Imobiliário
O Mercado Imobiliário no Brasil pode ser desafiador quando se trata de gestão fiscal, já que você pode lidar com uma variedade de tributos que refletem sobre as operações e às mudanças da legislação tributária.
Falar da multiplicidade de impostos, que pode incluir ISS (Imposto Sobre Serviços), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), além do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), já demonstra a necessidade de ter uma gestão atenciosa para evitar quaisquer erros.
Além do mais, é preciso estar ciente do timing, quando for se organizar perante pagamento dos tributos, especialmente quando se trata de obras com prazos longos e parcelamentos de impostos- que, nesse caso, podem se estender por um período maior (anos).
Logo, as incorporadoras devem se planejar não apenas por causa dos custos de construção e financiamento, mas também para não prejudicar a tributação ligada ao lançamento e à comercialização de empreendimentos imobiliários.
Buscando equilíbrio para a gestão fiscal no setor imobiliário
Se você quer ter uma gestão fiscal no setor imobiliário que seja eficiente e que ajude a incorporadora a ter organização das suas obrigações tributárias, minimizando os riscos fiscais e evitando surpresas que sejam desagradáveis financeiramente falando.
Se você quer alcançar o equilíbrio, faça com que a sua incorporadora adote estratégias sobre seus impostos e custos operacionais, analisando desde o planejamento fiscal até a execução de ações que promovam a conformidade tributária. Por isso, vamos seguir falando mais sobre nos itens abaixo.
Planejamento tributário
Para ter base na construção de uma gestão fiscal no setor imobiliário assertiva dentro do planejamento tributário é preciso saber antecipar as obrigações fiscais, adotando regimes de tributação adequados à sua realidade, como o Simples Nacional (se for o caso) ou o lucro presumido, ao invés do lucro real, que pode ser mais oneroso em algumas situações.
Gestão de fluxo
Apesar dos grandes volumes que discorrem o setor imobiliário, é notório que sempre terão investimentos e prazos longos para a execução de obras, por exemplo. Por isso, a gestão fiscal no setor imobiliário deve ser alinhada ao fluxo de caixa da incorporadora.
Pense que em muitas situações em que os pagamentos de tributos podem ser realizados, por exemplo, de forma parcelada. O que precisa ser feito? Que esses parcelamentos sejam planejados. Se não pode sobrecarregar a empresa nos momentos em que os recebidos são menores ou não estão consolidados ainda.
Tendo um controle rigoroso sobre seus compromissos fiscais, especialmente os de natureza periódica, como o pagamento de tributos sobre a receita (como o ISS) e sobre o lucro (IRPJ e CSLL) é possível ter uma gestão equilibrada, com as entradas e saídas de recursos alinhadas.
Como fazer o monitoramento e a conformidade fiscal
Iniciar falando sobre conformidade fiscal é demonstrar o quão importante ela é para uma gestão eficiente. E diante disso, é preciso trabalhar com a constante atualização das legislações municipais, estaduais e federais, que afetam diretamente o setor imobiliário.
Esse processo se torna necessário, pois faz com que a incorporadora se atente às mudanças fiscais que podem surgir. Por isso, atue com a implementação de um sistema de gestão integrado, que acompanhe em tempo real as alterações legislativas e as obrigações tributárias, pois facilitará o processo de conformidade e ajudar a identificar potenciais erros que poderiam resultar em multas e autuações.
Além disso, a revisão periódica das práticas fiscais, com auditorias internas ou externas, garante que a incorporadora esteja em conformidade com as normativas fiscais, evitando inadimplência tributária.
Oportunidades de melhoria na gestão fiscal no setor imobiliário
O Mercado dispõe de práticas que aprimoram a gestão fiscal no setor imobiliário, assegurando equilíbrio financeiro e eficiência operacional. Por isso, fique sabendo mais sobre como oportunizar a sua gestão com:
- Automatização e tecnologia: O uso de novas tecnologias, como softwares especializados na gestão fiscal e contábil, pode aprimorar a apuração de tributos e o monitoramento de pagamentos, reduzindo erros e otimizando o tempo da equipe responsável.
- Aproveitamento de incentivos fiscais: Em diversas regiões do Brasil, existem incentivos fiscais específicos para o setor imobiliário, como isenções de ICMS ou incentivos ao uso de materiais sustentáveis.
- Revisão de Contratos e Parcerias: Revise contratos de compra e venda e contratos com fornecedores e prestadores de serviços, assim o seu negócio pode identificar formas de reduzir a carga tributária.
O que podemos concluir gestão fiscal no setor imobiliário?
Você pôde entender que gestão fiscal no setor imobiliário não deve ser vista apenas como uma obrigação, mas como uma oportunidade estratégica para melhorar a competitividade e a saúde financeira da incorporadora, além de trazer potenciais clientes para o seu negócio.
Por isso, ter um planejamento tributário adequado, aliado a um controle eficiente do fluxo de caixa e à conformidade fiscal, vai permitir que o seu negócio equilibre suas receitas e custos, evitando surpresas no futuro.
Usufrua de tecnologias para alcançar por incentivos fiscais, que podem resultar em redução de custos e em uma performance firme a médio e longo prazo. Dessa maneira, você poderá enfrentar o mercado e sua competitividade, garantindo a sustentabilidade financeira do seu negócio.
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