O mercado imobiliário é um setor extenso e complexo. Por conta disso, conhecê-lo a fundo é essencial para performar bem, seja você corretor, gestor, diretor ou colaborador do ramo. Para tanto, os indicadores imobiliários são indispensáveis se você busca entender com precisão o que se passa no mercado.
Como todo e qualquer mercado, o setor imobiliário possui oscilações e mudanças que não podem ser precisadas com base em achismos. E os indicadores podem nos ajudar a estudar com clareza o que os dados querem nos dizer.
No artigo de hoje, vamos nos aventurar pelo mundo dos indicadores imobiliários. Aqui, conheceremos mais sobre indicadores associados ao mercado da construção, compra e venda de imóveis.
Está preparado? Acompanhe com a gente!
O que são os indicadores imobiliários?
Como o nome bem sugere, um indicador é algo que indica ou aponta para alguma coisa. Dessa forma, os indicadores imobiliários seguem o mesmo raciocínio. Eles são, então, informações que apontam para alguma interpretação sobre o mercado imobiliário.
Esses indicadores trazem números, valores e porcentagens que o setor usa para compreender cenários passados e prever os seguintes. Ou seja, os indicadores possuem um objetivo estratégico por trás do seu uso: precisamos deles para decidir como iremos nos portar diante do mercado.
Tudo bem, mas quem cria esses indicadores?
Bem, esses valores numéricos são encontrados por empresas profissionais do ramo da construção e mercado imobiliário. Grandes nomes como Abrainc, por exemplo, dedicam grande parte da sua rede para o estudo e divulgação desses dados importantes.
Qual a finalidade de se estudar um indicador imobiliário?
Como dissemos anteriormente, existe um objetivo estratégico por trás do estudo de indicadores. Sem a existência de dados para comprovar as flutuações de atividade do mercado, como saber o que está em alta?
Os indicadores são necessários para uma boa percepção de mercado. E, logicamente, também são importantes para o planejamento estratégico de ações de empresas a partir dessa percepção.
Todo mundo pode se beneficiar dos indicadores do mercado. Incorporadoras e urbanizadoras, governo, profissionais autônomos e até mesmo os próprios clientes.
Indicadores do mercado imobiliário: fique atento!
Agora que já compreendemos a relevância dos indicadores imobiliários para mercado e sociedade, é importante entender: quais são aqueles mais levados em conta na atualidade? Quais fazem a maior diferença ao estudarmos sobre mercado imobiliário?
Para te ajudar, catalogamos 7 indicadores imobiliários que possuem relação direta ou indireta com a venda de imóveis. Todos os indicadores apresentados aqui influenciam de alguma forma a transação imobiliária, bem como o futuro próximo do setor.
IGP-M
Nome: Índice Geral de Preços de Mercado.
Medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é o mais conhecido de três índices gerais: o IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) e o IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) são os outros dois. Ele serve como base para cálculo de ativos, medindo a flutuação dos preços no mercado nacional.
É, também, um dos principais indicadores na medição de inflação, calculando o movimento de preços de áreas como: construção civil, saúde, habitação e transporte.
Por fim, o IGP-M é uma grande referência para considerar reajustes em contratos de aluguéis. Sendo assim, é essencial que os inquilinos estejam sempre atualizados para se preparar para possíveis renegociações.
INCC-M
Nome: Índice Nacional de Custos da Construção de Mercado.
Primeiro índice oficial da construção civil no Brasil, o INCC-M é calculado pela FGV e seu objetivo é analisar e metrificar os dados de custo da construção civil em sete capitais nacionais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Recife.
Para imóveis em fase de construção, o INCC-M também funciona como um indicador de reajuste para parcelas de contratos. Além disso, o índice compreende custos com equipamento, material, instalações e mão de obra.
O INCC-M tem participação de 10% no cálculo do IGP. Saiba mais sobre o INCC.
CUB
Nome: Custo Unitário Básico da Construção Civil.
Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil – Sinduscon, o CUB apresenta os custos parciais de uma obra em fase de construção. Sendo assim, o CUB impõe parâmetros para a determinação de custo de imóveis.
Esses cálculos podem oscilar com base na região onde o imóvel se situa, e são relevantes apenas para imóveis que estão sendo construídos.
Indicadores Abrainc/Fipe
Nome: Indicadores Abrainc/Fipe.
A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) uniram esforços na medição de dados para o mercado imobiliário nacional.
Dessa forma, os índices são atualizados mensalmente e contemplam informações sobre lançamentos, vendas, entregas, ofertas finais e distratos para o setor imobiliário.
IPCA
Nome: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.
O IPCA é o índice que mensura a oscilação dos preços de mercado que chegam até o consumidor final. É metrificado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), avaliando o poder de compra do público com o passar do tempo.
Além do mais, o IPCA aponta as variações no custo de vida médio de famílias com renda mensal entre 1 e 40 pisos salariais em mais de 10 áreas: Distrito Federal, Goiânia, Campo Grande e as regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória.
Sua principal aplicação é a previsão de oferta e demanda de determinado produto, por isso é um forte indicativo de inflação.
Índice FipeZap
Nome: Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados.
Através do FipeZap, consumidores, corretores e interessados conseguem analisar as taxas de preço na compra e aluguel de imóveis a partir dos anúncios de venda.
O FipeZap oferece dados gratuitos e atua em mais de 50 cidades brasileiras. Mas, além de servir como medidor de preços para pontos residenciais, o índice FipeZap também informa o preço de salas e conjuntos comerciais de até 200m² em diversas cidades.
Taxa SELIC
Nome: Taxa Básica de Juros da Economia.
A SELIC é provavelmente um dos indicadores mais conhecidos dentro e fora do mercado imobiliário. Fixada pelo Banco Central do Brasil, a taxa SELIC apresenta as margens de juros praticados no mercado.
No mercado imobiliário, a SELIC pode oferecer indicativos interessantes sobre as taxas de juros de crédito, bem como os reajustes de contrato.
Com o aumento da taxa, o acesso ao crédito tende a cair, uma vez que ela indica o aumento dos juros. Com sua diminuição, por outro lado, o acesso é maior e os juros, mais baixos. Ou seja: uma baixa na taxa SELIC representa mais oportunidades para quem está em busca de comprar um novo imóvel.
Considerações finais
A relevância dos indicadores imobiliários é inegável. Por meio deles, podemos antever diferentes estados do mercado, analisar o cenário atual e, sobretudo, estudar o que se pode ser feito para otimizar nossas vendas imobiliárias. Para corretores de imóveis, gestores, diretores e colaboradores do mercado da construção, estar por dentro dos principais indicadores nacionais é imprescindível.
Chegamos ao fim de mais um artigo no Blog do CV com a certeza de que, para se manter relevante no cenário imobiliário nacional, fazer uso de dados é primordial. Não adianta se basear apenas em achismos e instinto, também é preciso se munir de informações e dados.
Existe algum outro indicador que você conheça e considere essencial para o seu trabalho? Compartilhe com a gente!
Veja os indicadores imobiliários atualizados.
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