Você não precisa ser fã dos números para entender a importância do Big Data. Os conjuntos de dados vêm tomando a boca do povo e, em diferentes mercados, levantam questionamentos: seria o Big Data o segredo para o sucesso de diferentes setores?
Índice de buscas na web pelo termo Big Data. Fonte: Google Trends
O nível de pesquisas pelo termo revela uma nova crescente. Atualmente, muito se pergunta se entender esses tais dados revelaria o que falta para uma empresa sair à frente da concorrência. Quase como uma coisa mística, o Big Data toma relevância imensa na corrida por destaque e lucro.
Bem, a verdade é um pouco menos fantasiosa. O Big Data é sim um termo capaz de revolucionar mercados e negócios, mas não fazendo mágica: fazendo interpretação de dados. Com o Big Data, é possível ter mais previsibilidade nas vendas, nas métricas e até no comportamento do seu consumidor.
Por isso, hoje vamos falar sobre o Big Data no mercado imobiliário. Como o conceito pode impactar suas vendas, gerar lucros e garantir seu sucesso? Acompanhe aqui, no Blog do CV.
Entenda o conceito: o que é o Big Data?
Big Data é o termo usado para se referir ao conjunto de dados que compõe um todo. Esses dados podem estar estruturados em informações relevantes e utilizáveis ou, mais comumente, não. Nesse caso, eles realmente não servem para muita coisa, uma vez que não podem ser mensurados, mas ainda configuram Big Data.
Segundo Marcelo Tas, comunicador e educador amante do tema, o primeiro uso estatístico semelhante ao Big Data aconteceu num momento histórico um tanto quanto peculiar: a pandemia mundialmente conhecida por Peste Bubônica, que assolou grande parte do século XVII. Naquele contexto, o alto número de pessoas infectadas foi utilizado para desenvolver um método de prever mortes e propagação da doença.
Atualmente, o Big Data segue com essa e muitas outras possibilidades de aplicação. Para tanto, ele necessita de cinco atributos essenciais, conhecidos como os 5 V’s:
- Volume
- Velocidade
- Veracidade
- Variedade
- Valor
Vamos entender cada um desses princípios que caracterizam um Big Data?
Volume
O volume se refere à quantidade de interações. Essas interações variam de acordo com o Big Data que queremos analisar, mas grandes exemplos são: número de transações bancárias, quantidade de “likes” numa página do Facebook etc.
Velocidade
Já a velocidade se refere à produção e análise contínua cada vez mais rápida de novos dados. Devido ao altíssimo volume de informações que podem chegar dentro de um organismo como, por exemplo, uma incorporadora, a velocidade é primordial.
Veracidade
Os dados que compõem um Big Data também precisam ser reais e fazer sentido para o contexto onde se aplicam. Nesse momento, a preocupação é com a qualidade dos dados, uma vez que informações desatualizadas podem levar a decisões incorretas.
Variedade
É a diversidade dos dados, a origem de cada um deles. Muitas são as possibilidades de origem de um dado. Ele pode surgir de uma rede social específica, do e-mail, de uma landing page, de um website, de um formulário, entre outros.
Valor
Num mundo onde informação é poder, o Big Data possui valor imensurável. Portanto, uma organização deve cuidar, alimentar e armazenar bem os seus dados. E, no contexto social, o Big Data também deve trazer algum valor para além das paredes da empresa, focando nos impactos a curto, médio e longo prazo.
O Big Data na venda de imóveis
Eu sei, eu sei, o Big Data envolve muita informação. Mas, acredite, apesar de todas as variáveis que compõem o tema, sua aplicação dentro do mercado imobiliário não é nenhum bicho de sete cabeças.
Wallace Silva, Gestor de TI do CV CRM – Construtor de Vendas, aponta que “dentro do mercado imobiliário, temos cada vez mais dados, que chegam de todos os lados e em todos os formatos com altíssima velocidade. A transformação digital no setor nos traz todo dia o desafio de absorver de forma saudável esse grande volume de informações e utilizá-las na tomada de decisões para nosso negócio. É exatamente essa a função do Big Data”.
Ele ainda complementa que “quando temos os dados tratados da forma correta e sabemos de onde vieram, conseguimos confiar na informação e tomar as decisões necessárias”. Ou seja, ele nada mais é que um atalho para a informação mais assertiva possível dentro de uma incorporadora.
Sabendo disso, vamos entender agora em quais situações é possível utilizá-lo.
Desempenho de corretores
Por intermédio do Big Data é possível avaliar o desempenho dos seus corretores. Como assim? Bem, digamos que você utilize um bom CRM, que trabalha com mensuração de dados e criação de bons relatórios: ou seja, Big Data.
Essa ferramenta fará tudo por você. Ela possibilitará entender quais corretores estão vendendo melhor ou pior, quanto tempo eles passam em cada venda e, consequentemente, quais metodologias comerciais são as mais assertivas.
Veja bem, você não precisou fazer muita coisa: apenas contratar uma ferramenta de porte que, por si só, dá conta do alto volume de dados e informações dentro da sua incorporadora.
Comportamento do cliente
Também é possível compreender o comportamento do seu cliente através do Big Data. Sabe como? Simples! Você pode aplicar um funil de vendas e perceber, através de relatórios, quanto tempo é gasto em cada etapa do funil de vendas. Assim, você consegue compreender onde é necessário dispender mais esforços para o funil andar.
Outro bom insight é analisar o engajamento em cada empreendimento no seu site, rede social e afins. O número de simulações de pagamento feitas, por exemplo, pode te dizer quais imóveis estão atraindo mais o seu público.
Tudo depende, gestor, da análise realizada em cima dos dados que você coleta. Big Data é sobre interpretação, acompanhamento e proposição de resultados.
Personalização de campanhas gera Big Data
Outra área onde o Big Data se destaca é o marketing, sobretudo aquele que acontece digitalmente. A internet é palco de muito fluxo de dados. A revista Terra expõe que, num minuto, são enviados 204 milhões de e-mails mundo afora. E esse é apenas um dos milhares de exemplos que comprovam que a internet é o maior arcabouço de dados do planeta.
Sabendo disso, você pode otimizar suas campanhas. Voltemos ao exemplo do CRM, ferramenta comum para gestão comercial no mercado imobiliário. Se seu software integra a ferramentas de automação de marketing, ele mensura suas principais campanhas e te entrega relatórios sintéticos sobre a performance de cada uma delas.
Assim, você pode investir melhor naquilo que realmente traz resultados, gerando mais leads e, claro, fechando mais vendas.
Neste episódio do CV na Prática falamos com Rodrigo Montezuma, fundador e CEO da Controladoria Digital, sobre o papel da inteligência de dados no mercado imobiliário. Veja:
Considerações finais: não abra mão do Big Data
Informação não é mais um diferencial, é o mínimo para que possamos conduzir nossos negócios. Seu valor é de difícil mensuração, mas sua ausência pode nos custar o cliente, a venda, o crescimento. Então estar antenado é necessário, sobretudo dentro de um mercado altamente competitivo.
Aposte nos dados e na tecnologia para impulsionar seus processos. Eu garanto que você não vai se arrepender!
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