Hoje vamos falar sobre casas inteligentes ou, ainda, casas do futuro. Você lembra dos Jetsons? Eles eram uma família composta por George Jetson, sua esposa Jane e seus filhos Elroy e Judy. Trata-se de um sitcom lançado em 1962 que mostra o dia a dia em um futuro automatizado no ano de 2062.
Várias das tecnologias futuristas que aparecem no desenho dos Jetsons já existem nos dias de hoje. Porém, a maioria delas levou quase 50 anos para ser desenvolvida e lançada no mercado. Isso nos mostra como essa animação era um desenho muito a frente do seu tempo.
O que parecia utópico no ano em que o programa dos Jetsons foi lançado, hoje já faz parte do dia a dia de muitas pessoas. Veja algumas das tecnologias que, por muitos anos, eram vistas pelos amantes do desenho como algo fora da realidade.
- Televisão de tela plana e full HD – na época em que o desenho foi lançado, as TVs eram de tubo;
- Robô aspirador;
- Vídeo chamadas;
- Relógios inteligentes;
- Casas inteligentes.
A lista vai muito além dos cinco itens enumerados acima, mas com eles já conseguimos entender que os Jetsons conseguiram prever muitas das tecnologias que surgiriam no futuro. Inclusive, as casas inteligentes.
Casas Inteligentes
Os anseios por residências automatizadas e mais práticas estão cada vez mais fortes. E, o que antes fazia parte apenas de filmes e desenhos animados, hoje já é realidade em muitos lares. Mas, o que significa uma casa inteligente?
Em primeiro lugar, o conceito não está ligado apenas a casas administradas por robôs onde tarefas cotidianas deixaram de existir. Basicamente, podemos dizer que sim, uma casa inteligente é um imóvel que reúne inúmeros dispositivos conectados à internet. Geladeira, televisão, lâmpadas… os aparelhos aos poucos passam a dialogar entre si e essa integração traz praticidade e segurança aos moradores.
Porém, as casas inteligentes não se limitam mais a serem apenas tecnológicas. Elas são também sustentáveis.
Inteligentes X Sustentáveis
Ao contrário do que muitos pensam, casas inteligentes e casas sustentáveis não são rivais. Elas podem (e devem) se complementar. Quando o projeto de um ambiente consegue alinhar esses dois conceitos, aquele espaço – seja uma casa, um escritório, um apartamento – traz economia, praticidade e segurança para quem dele usufrui.
Imagine que para ter a sua casa automatizada, você pode acabar utilizando mais energia para que tudo esteja conectado e funcione de maneira digital. Para não sentir o impacto na conta de energia, você pode instalar placas de energia solar. Além de fazer uso de uma fonte de energia renovável e sustentável, agredindo menos o meio ambiente, você vai economizar dinheiro.
Outro exemplo que podemos usar está ligado à biofilia. Este é um termo que vem do grego e pode ser traduzido como “amor às coisas vivas”. O verde está em alta nos lares. Plantas, composteiras, hortas, além dos já conhecidos jardins, são cada vez mais comuns nos projetos de arquitetura. Ter uma horta em casa e/ou cultivar um jardim traz muitos benefícios sustentáveis para o seu lar. E o que isso tem a ver com tecnologia?
Numa casa inteligente, é possível instalar um sistema de irrigação smart. Dessa forma, você vai acabar com o desperdício de água na hora de irrigar gramados e jardins. Basta que o morador programe a irrigação automática com base nas condições climáticas.
A verdade é que a arquitetura sustentável e a tecnologia andam lado a lado. Existe uma variedade de soluções para reduzir o nosso impacto ambiental e a tecnologia é uma grande aliada nesse processo. Ao mesmo tempo que traz praticidade e segurança, ela oferece a oportunidade de minimizar o desperdício dos recursos naturais.
Ambientes vulneráveis
A ideia de conforto e praticidade é muito atraente, porém a visão de um futuro tecnológico exige cautela. Quanto mais os ambientes dependem de sistemas digitais, mais vulneráveis eles se tornam. Por isso, é importante entender as vantagens e desvantagens de ter uma casa inteligente.
A verdade é que todo equipamento habilitado com internet é um potencial ponto de entrada para hackers. Os avanços tecnológicos são colocados como a “Quarta Revolução Industrial”, porém os ataques cibernéticos são a maior ameaça de impedimento para que isso ocorra.
Mas não entre em pânico. Desenvolvedores de tecnologias residenciais afirmam que os dispositivos que utilizamos para trazer mais tranquilidade e conforto para nossas casas são sistemas específicos para questões de segurança. Isso quer dizer que as inovações voltadas para as casas inteligentes são mais protegidas do que aplicativos comuns.
Quais os verdadeiros riscos?
Porém, também acontece de alguns dispositivos domésticos da Internet das Coisas serem disponibilizados no mercado sem que um nível adequado de segurança tenha sido projetado. Caso o manual de usuário não trate do tema privacidade ou não traga informações suficientes que garantam a proteção do dispositivo, é melhor não arriscar.
Babás eletrônicas e câmeras de segurança, por exemplo, podem ser hackeadas. Se isso acontecer, os criminosos poderão ver tudo o que acontece dentro da sua residência.
Outro ponto que poucas pessoas imaginam que pode acontecer está relacionado aos dados. Lembre que qualquer vulnerabilidade pode comprometer as informações privadas, como e-mails, contas de redes sociais e contas bancárias.
Dicas de segurança para casas inteligentes
Para que o seu sonho de ter uma casa inteligente não se transforme em um pesadelo, o Blog do CV separou algumas dicas de como evitar invasões cibernéticas ao seu lar. As instruções são indicadas pela Kaspersky, uma empresa tecnológica especializada na produção de segurança para a internet. Confira!
- Proteja todos os computadores e smartphones por senha. Use senhas fortes que sejam difíceis de violar.
- Altere o nome de usuário e a senha padrão do roteador. A alteração do nome impede que os hackers consigam adivinhar qual dispositivo ou rede estão sendo usados.
- Use firewalls em qualquer computador e no roteador. Muitos roteadores têm um firewall integrado ao hardware, mas ele precisa ser habilitado pelo usuário.
- Use um bom software de segurança em computadores e smartphones para evitar a instalação de malware ou a infecção por vírus.
- Caso você tenha dispositivos ativados por voz, como alto-falantes inteligentes, mude a palavra de alerta de “OK, Google” ou “Ei, Alexa” para algo que só você e sua família saibam.
- Antes de comprar um novo dispositivo, certifique-se de ter informações adequadas sobre o nível de proteção de segurança. Descubra se o fabricante oferece atualizações de firmware com regularidade.
- Desative o protocolo Universal Plug & Play (UPnP). A maioria dos dispositivos inteligentes tem essa funcionalidade, que permite encontrar outros dispositivos inteligentes e conectá-los automaticamente.
- Tenha cuidado com o armazenamento em nuvem para dispositivos. Como ele requer uma conexão em nuvem para fazer upload e download, outras pessoas podem invadir essa conexão e obter acesso à rede.
Casas inteligentes vieram para ficar
Embora as casas inteligentes tenham alguns desafios de segurança, elas também criam oportunidades para tornar a sua casa mais segura. O mais importante é seguir as orientações dos profissionais de tecnologia e utilizar as inovações a seu favor.
O futuro dos lares é inteligente, tecnológico e sustentável. Este parece ser um caminho sem volta. E o mais surpreendente é que, muitas vezes, os dispositivos entram em nossas casas já como algo comum e corriqueiro e nem percebemos que já nos rendemos a eles. Ou vai nos dizer que você lembra quando os aparelhos de ar condicionado passaram a vir com controle remoto, por exemplo?
Pois é… parece que simplesmente aconteceu!
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