Um estudo da Terracotta Ventures que faz um mapa da inovação do segmento imobiliário tecnológico, lançado em maio deste ano, revelou que o número de startups do setor cresceu no ano passado: a quantidade das chamadas Construtechs e Proptechs aumentou 11,8% em 2022, superando a marca de mil empresas ativas.
A estatística comprova a alta do movimento de inovação chamado digitalização do mercado imobiliário, encabeçado pelas startups voltadas para a construção de imóveis (Construtechs), e pelas que cuidam da gestão de imóveis a partir de tecnologias disruptivas (Proptechs).
Apesar dos maiores polos de empreendedorismo do setor imobiliário ainda serem capitais do Sul e do Sudeste, o Mapa da Terracotta Ventures revelou que Nordeste e Centro-Oeste registraram ritmo de crescimento superior à média nacional em 2022, 17,8% e 13,9%, respectivamente.
Do número total de startups do setor imobiliário no Brasil, 75,5% das estão nos estágios iniciais.
O termo Proptech significa property technology, ou tecnologia de propriedade. São startups ligadas a processos de aluguel, compra, venda e gestão de imóveis, que atuam na linha de frente da desburocratização, democratização, e otimização do fechamento de negócios no setor imobiliário.
Já o termo Construtech é a junção da Construção Civil com a tecnologia, que dá origem a iniciativas cuja missão é oferecer soluções tecnológicas que melhoram a produtividade e a execução das obras.
Inovação: exemplo de sucesso no menor estado do país
Nascida em 2012, a empresa sergipana CV CRM é um exemplo de Proptech que deu certo. Fundada por Fábio Garcez, Toninho Garcez e Gabriel Manzano, a então startup Construtor de Vendas cresceu e se destacou em todo o Brasil: atualmente atende 25% da sua fatia de mercado no território nacional.
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