Social Commerce veio para ficar

Social Commerce nada mais é do que o comércio através das redes sociais. É uma maneira de fazer com que o consumidor interaja com o negócio e compre os produtos de forma fácil e rápida. Isso porque quase todo mundo está familiarizado e usa redes sociais.  

Este canal de vendas ajuda a promover produtos e serviços online. Entre as diversas vantagens que o formato traz para quem faz uso da ferramenta estão uma maior conexão com o público e a entrega de conteúdo relevante 

Engana-se quem acredita que são nichos específicos que comportam esse tipo de estratégia. O Social Commerce pode e deve ser explorado por qualquer setor, inclusive pelo mercado imobiliário 

Se você tem um negócio e ainda não pensou em fazer Social Commerce ou tem dúvidas se realmente vale a pena investir nessa alternativa, segue conosco! O Blog do CV vai esclarecer todos os detalhes e passar dicas valiosas sobre o assunto.  

 

Por que investir em Social Commerce? 

O brasileiro ama rede social e nós temos como provar! Você sabia que só no Brasil existem mais de 150 milhões de usuários de plataformas de mídias sociais? Se fizermos o cálculo da taxa de usuários pelo total de habitantes no país, o percentual é de mais de 70% de navegantes. Um dos maiores índices no mundo 

Os dados foram levantados pela Hootsuite e WeAreSocial. De acordo com o estudo, o Brasil é o terceiro país que mais usa redes sociais no planeta, com uma média de 3 horas e 42 minutos de conexão por dia.  

Com tanta gente utilizando as plataformas, fica claro que existem inúmeras oportunidades de negócios nesses ambientes virtuais.  

 

Social Commerce é um ambiente de indicações 

Quantas vezes você não sentiu vontade de pedir um delivery só porque viu alguém postar que estava comendo aquela comida que você adora no Instagram? E de testar um shampoo que a sua amiga comentou no grupo do WhatsApp que estava usando e amando o resultado? E de comprar uma roupa que você viu uma blogueira divulgando no Facebook? 

Se você parar para pensar, tudo isso nada mais é do que indicação. Direta ou indireta. E indicação tem um poder sobre os consumidores maior do que muita propaganda.  

Segundo a empresa global de informação em pesquisas de mercado Nielsen, 92% dos consumidores ao redor do mundo afirmam que confiam totalmente na indicação de um amigo ou familiar, acima de qualquer outra forma de divulgação.  

As indicações fazem parte do Social Commerce. Elas são uma estratégia para marcas que desejam ser facilmente localizadas, aumentar o número de seguidores, receber avaliações pelos produtos ou serviços e aumentar o número de vendas 

Trazendo o tema para a realidade do mercado imobiliário, podemos usar como exemplo aquela construtora que acabou de fazer a entrega das chaves de um condomínio. Os novos proprietários publicam, portanto, em suas redes sociais o momento e compartilham a felicidade em realizar o sonho da casa própria. Essas postagens, com certeza, terão influência em outras pessoas que estão em busca de adquirir um imóvel.  

 

Tipos de Social Commerce 

As possibilidades de social commerce são inúmeras e não se limitam apenas às redes sociais. O Blog do CV escolheu as principais e vai explicar cada uma dessas para você: 

  • Entre pessoas 
  • Compras coletivas 
  • Compras colaborativas 
  • Vendas em redes sociais
  • Fóruns e chats 

 

Entre pessoas 

Nesta situação encontram-se os sites OLX, Mercado Livre ou, ainda, os anúncios de grupos e o Marketplace do Facebook. O Social Commerce entre pessoas é feito através de plataformas que possibilitam a venda de consumidor para consumidor e não necessariamente de uma empresa para o consumidor.  

Um exemplo disso é quando alguém coloca o seu apartamento para vender no OLX. A divulgação é feita através do site e, caso a venda ocorra, ela terá sido feita de pessoa física para pessoa física.  

Existem, inclusive, plataformas específicas para nichos de mercado, como o AIRBNB. O site é especializado em aluguel de casas, apartamentos e todo tipo de imóvel e espaço que você puder imaginar.  

 

Compras coletivas 

Na primeira década dos anos 2000, os sites Groupon e Peixe Urbano fizeram muito sucesso ao oferecer a possibilidade de várias pessoas comprarem o mesmo produto ou serviço. Uma das vantagens eram os preços e condições especiais de pagamento.  

Com o tempo, esse tipo de social commerce perdeu força. Ele baseia-se principalmente no uso de gatilhos mentais para impulsionar as vendas. As táticas incluem a escassez, já que os produtos e cupons são limitados, e uma dinâmica de leilão, com um cronômetro indicando a validade da oferta.  

 

Compras colaborativas 

Sabe aquele amigo que vai se mudar para uma casa nova e precisa de ajuda financeira para isso? Ou aquela outra amiga que precisa fazer uma viagem para participar de um congresso importante para a sua carreira profissional, mas não tem dinheiro suficiente para ir por conta própria? 

Muitas vezes, pessoas em situações semelhantes a essas criam uma espécie de vaquinha virtual para que outras pessoas, conhecidos ou estranhos, possam contribuir financeiramente para a realização daquela necessidade.  

Para explicar este caso, usaremos como exemplo os sites CatarseVakinha. Neles, alguém cria um objetivo (comprar passagem aérea, reformar casa, lançamento do primeiro projeto de música) e pede uma quantia em dinheiro. Quem se interessar em colaborar, acessa o link da vaquinha virtual e contribui com o valor que desejar.  

 

Vendas em redes sociais 

Esta é uma das formas de social commerce que mais cresce no mundo. Atualmente, já é possível criar uma loja virtual através do Facebook e Instagram, por exemplo. Até o WhatsApp está facilitando o processo de compra e venda pelo aplicativo, pois recentemente liberou a opção de pagamento direto no app.  

Com a monetização do Facebook e do Instagram, é possível criar anúncios pagos e divulgar os produtos nas redes sociais de forma não orgânica.  

Além disso, hoje em dia é muito comum fazer uso de influenciadores digitais nessas plataformas. A empresa pode fazer o esquema de permuta ou pagar pela publicação. No esquema de permuta, o blogueiro recebe o produto, usa e publica em suas redes sociais fotos e vídeos para influenciar seus seguidores a usá-lo.  

Caso não seja possível fazer permuta, a empresa pode pagar pela publicação. Como no caso do lançamento de um imóvel novo. A construtora ou imobiliária pode contratar um influenciador para ir no apartamento decorado e mostrar para o seu público como será o empreendimento.  

 

Fóruns e chats 

Esta forma de Social Commerce possibilita a compra e venda via chats e aplicativos de mensagem, como o WhatsApp. Atualmente, o maior exemplo do potencial do uso de fóruns e chats é o WeChat 

Trata-se de um serviço multiplataforma de mensagens instantâneas desenvolvido pela Tencent, na China. O aplicativo foi lançado em janeiro de 2011 e é um dos maiores do mundo. Só para termos uma ideia, o WeChat registrou U$ 115 bilhões em valor gerado por transações através de programas que possibilitam vendas.  

 

Influenciadores Digitais 

O Social Commerce tende a mudar a forma com que muitos influenciadores trabalham. Atualmente, o mais comum é que eles sejam embaixadores de marcas. Porém, a tendência é que eles passem a ser vendedores dos produtos e serviços e sejam comissionados por isso. Podemos dizer, portanto, que o Live Commerce deverá crescer junto com o Social Commerce.  

Live Commerce é uma modalidade de vendas que consiste na experiência de compra online através da qual o consumidor interage ao vivo com influenciadores e vendedores. As vendas são realizadas durante as transmissões.  

O uso de blogueiros pode trazer grandes retornos financeiros para as empresas, porém o uso desses personagens ficou inalcançável para algumas marcas devido aos valores do cachê. A estratégia atual tem sido o foco nos micro influenciadores que também possuem um alto número de engajamento.  

Um estudo feito pelo Twitter afirma que 40% dos entrevistados afirmaram terem tomado uma decisão de compra devido ao conteúdo publicado por algum influenciador digital. O importante é que as empresas tomem alguns cuidados na hora da contratação e o Blog do CV traz algumas dicas para isso: 

  • Escolha pela autenticidade e não pelo número de seguidores; 
  • Faça um briefing antes da contratação para saber se o blogueiro está alinhado com a ideia que você quer passar; 
  • Tenha uma estratégia clara; 
  • Pense no influenciador como um parceiro para a sua marca;
  • Mantenha uma parceria duradoura – uma única publicação não vai trazer grandes resultados. 

 

Seja estratégico no Social Commerce 

Seja estratégico no Social Commerce

O Social Commerce é bastante dinâmico, então é importante que a equipe de marketing da sua empresa tenha uma estratégia consolidada. Dessa forma, os resultados serão mais expressivos.  

Ao invés de começar a investir nesse modelo utilizando todas as redes sociais, você pode focar na que é mais relevante no momento e, aos poucos, investir nas outras. Outra dica valiosa é dar prioridade aos produtos preferidos dos consumidores e incentivar as avaliações. Já vimos aqui que avaliações são indicações e boas recomendações trazem muita visibilidade para a marca.  

Por último, não esqueça de oferecer um atendimento exemplar pelas redes sociais. De nada adianta disponibilizar canais de atendimento pelo WhatsApp, Instagram e Facebook e demorar horas para responder o seu cliente. Seria o mesmo que o deixar em pé aguardando atendimento na porta da sua loja.  

A verdade é que não há mais como fugir da digitalização dos atendimentos e das vendas. Portanto, aproveite essas dicas que o Blog do CV trouxe para você e não perca nenhuma oportunidade de negócio.  

 

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