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Mapa de risco na construção civil: tudo o que a sua construtora precisa saber

8 min de leitura

Uma solução simples e eficaz surge como opção para a desfaio constante de manter a segurança nos canteiros: o mapa de risco na construção civil. O objetivo dessa ferramenta visual é identificar e classificar os perigos presentes na obra, a partir da utilização de cores e símbolos universais que servirão de alerta. 

O mapa de risco, além de atender a uma exigência legal, evitando multas e prejuízos financeiros, apresenta um percentual bastante significativo de redução de acidentes, sendo um real aliado estratégico das construtoras. Quando combinado com treinamentos e tecnologia, ele pode fortalecer ainda mais a cultura de segurança da empresa. 

Nas próximas linhas, vamos entender como elaborar um mapa de risco na construção civil de maneira eficiente, os principais perigos e as inovações tecnológicas que estão revolucionando essa gestão. A ideia aqui é que você descubra como uma ferramenta simples pode ser a chave para canteiros de obras mais seguros e produtivos. Vamos começar?

O que é um mapa de risco na construção civil

Mapa de risco na construção civil: imagem de um projeto num papel, com demarcações em cores diferentes. Há a mãe de uma pessoa sobre o projeto, apontando para alguns pontos.

O mapa de risco na construção civil é um aliado visual indispensável no canteiro de obras. Criado após uma vistoria de obra técnica, ele mapeia os perigos através de cores e ícones universais. Vejamos: 

  1. Amarelo: áreas de queda 
  2. Vermelho: contato com produtos químicos 
  3. Laranja: risco de acidente 
  4. Roxo: riscos biológicos 
  5. Azul: exigências de EPIs 
  6. Verde: riscos ergonômicos 
  7. Preto: riscos especiais

Desta forma, o mapa de risco na construção civil transforma perigos complexos em alertas fáceis de entender, demonstrando desde ameaças imediatas, como choques elétricos, até perigos silenciosos, a exemplo da inalação de poeira. 

Para além de ser uma exigência legal, regida por uma norma regulamentadora, o modelo de mapa de risco na construção civil reduz em até 40% os acidentes, segundo dados do Ministério do Trabalho, sendo um verdadeiro escudo de proteção para o seu negócio. 

Se combinado com treinamentos específicos e sinalização física, ele é capaz de transformar um conceito teórico de segurança em ações concretas de prevenção e proteção. Isso significa responsabilidade social e valorização dos seus colaboradores e clientes e bom gerenciamento de projetos

Diferença entre mapa de risco e outras ferramentas de segurança

O grande diferencial na hora de pensar em um exemplo de mapa de risco na construção civil, sem dúvida, é a facilidade de entendimento. De operários a engenheiros, todos identificam rapidamente o que cada símbolo quer dizer. Simples e direto, ele cumpre com o objetivo de ser um alerta visual para os trabalhadores. 

Outras ferramentas são mais técnicas, usadas em etapas específicas da obra. O programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), por exemplo, avalia tecnicamente os riscos, define medidas de controle e exige documentação detalhada, incluindo laudos e planos de ação; assim como Análise de Riscos ou Check-lists. 

Já o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), é voltado à saúde dos trabalhadores, tendo como função a realização de exames periódicos. O mapa de risco na construção civil atua na prevenção imediata, mostrando os perigos no dia a dia na obra.

Benefícios do mapa de risco para construtoras

Você já sabe que com riscos mapeados e sinalizados, os colaboradores trabalham com mais segurança e produtividade, consequentemente, sua empresa ganha credibilidade no mercado. Por isso, pense no mapa de risco na construção covil como um aliado poderoso para sua construtora. 

Reduzindo drasticamente acidentes e doenças, não é exagero dizer que o mapa de risco na construção civil salva vidas. Mas além do fator proteção, ele também é benéfico para o seu bolso, uma vez que ao cumprir as normas você evita multas e processos trabalhistas. Obras mais seguras é sinônimo de menos gastos com indenizações ou outras emergências. 

A última vantagem diz respeito ao diferencial competitivo para as empresas que pensam em como elaborar um mapa de risco na construção civil. Mostrar que você adota boas práticas é uma ótima estratégia para fechar bons negócios, uma vez que clientes e investidores valorizam empresas comprometidas com a segurança.

Principais riscos na construção civil

Mapa de risco na construção civil: homem está em pé, veste uma blusa quadricula de manga longa com uma colete refletivo verde. Ele usa um capacete de proteção para obra e segura um folha grande de papel. Ele Olha para um canteiro de obra, com máquinas de construção civil.

Na construção civil, os riscos são parte do dia a dia – mas conhecê-los é o primeiro passo para evitá-los. Os principais perigos se dividem em cinco categorias:

  • Riscos Físicos: como ruído excessivo, calor intenso ou vibrações de equipamentos; 
  • Riscos Químicos: exposição a poeira, tintas, solventes ou gases tóxicos; 
  • Riscos Biológicos: contato com fungos, bactérias ou animais peçonhentos em áreas úmidas ou com entulho; 
  • Riscos Ergonômicos: movimentos repetitivos, levantamento de peso ou posturas inadequadas; 
  • Riscos de Acidentes: quedas, choques elétricos, soterramentos ou colisões com máquinas. 

Além de prejudicar a saúde dos trabalhadores – o que por si “só” já é um grande agravante – esses riscos também impactam diretamente o andamento da obra. Um acidente por queda de altura, por exemplo, pode paralisar atividades e gerar custos extras. Ou um operário exposto a produtos químicos sem proteção pode desenvolver doenças a longo prazo. Por isso, identificar e controlar esses perigos é essencial para evitar prejuízos humanos e financeiros. 

A boa notícia é que todos esses riscos podem ser gerenciados, e a esta altura do artigo é claro que você já entendeu como, não é mesmo? O combo mapa de risco bem elaborado, treinamentos contínuos e equipamentos de proteção (EPIs), fará toda diferença para que sua equipe trabalhe com segurança. No próximo tópico vou te mostrar como fazer isso na prática! 

Como elaborar um mapa de risco na construção civil?

Primeiro reúna a equipe dos Serviços Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), encarregados e até os próprios operários. A meta é realizar o chamado “pente-fino”, identificando riscos óbvios (como andaimes sem proteção), ou os menos visíveis, como produtos químicos mal armazenados. Ao final, faça todas as anotações necessárias: local, tipo de risco e quem pode ser afetado. 

O próximo passo é a classificação de cada risco por gravidade e probabilidade. Utilize cores e símbolos universais. Vejamos neste caso: em um espaço que contenha muito barulho de britadeira (risco físico) pode-se colocar um círculo amarelo com o símbolo de audição. O objetivo aqui é que qualquer pessoa compreenda o alerta ao olhar o mapa. 

Por último, definas as ações e ponha o mapa em um lugar visível. Encontre locais estratégicos para que ele possa ser colocado e mantendo-o atualizado; usar fotos reais do empreendimento pode ressaltá-lo ainda mais. E não se esqueça: o mapa de risco é muito mais que um papel na parede. Trata-se de algo que precisa ser discutido em reuniões, treinamentos e até mesmo nas conversas diárias.

Tecnologia e inovações no mapeamento de riscos

Mapa de risco na construção civil: imagem mostra parte da cabeça até o ombro de um homem, de costa, ele usa capacete e colete da construção civil. Ele segura um tablet com um projeto de obra. A frente dele tem uma canteiro de obras com andaimes e funcionários trabalhando.

O segmento de obras tem passado por uma verdadeira revolução no âmbito do mapeamento de riscos. A tecnologia na construção civil trouxe resultados práticos para a identificação mais rápida de perigos e tomada de ação imediata. Ferramentas como drones e scanners 3D facilitam a inspeção em áreas de difícil acesso, com precisão e segurança. 

Não para por aí: softwares de gestão convertem esses dados em mapas interativos, para acesso imediato. Outro recurso inovador do mercado é o Building Information Modeling (BIM), metodologia que permite o planejamento e gerenciamento da obra, além de antever os riscos antes mesmo do início da construção, como o perigo de um desabamento ainda na fase do projeto digital. 

Sensores IoT (Internet das Coisas) também despontam como uma novidade no setor, seja para o monitoramento de vibrações, temperatura e umidade, como também para alertar a equipe sobre perigos invisíveis a olho nu. Aplicativos acessíveis já executam mapeamento digital com fotos georreferenciadas, enquanto plataformas integradas geram relatórios automáticos para a fiscalização. 

A dica é: comece pequeno e teste uma solução digital, para ver a diferença real no seu canteiro de obras. 

Desafios para implementar o mapa de risco na construção civil e como superá-los

É preciso estratégia para implementar o mapa de risco na construção civil, mas o resultado vale todo o esforço exigido. A começar pela resistência da equipe, que muitas vezes achará desnecessário. Supere isso mostrando bons exemplos práticos da eficácia dele, substituindo treinamentos teóricos por simulações, antes e depois e depoimentos reais. 

Outro ponto importante para estimular a equipe é manter o mapa atualizado, e, neste caso, use a tecnologia ao seu favor. Aplicativos conseguem registrar novos riscos em tempo real com fotos e geolocalização, aí é só manter uma rotina de revisão e atualizar as informações. Este processo deve fazer parte da rotina da obra, e não ser uma tarefa extra. 

E seu pudesse elencar uma dica como sendo a principal delas seria: faça do mapa de riscos uma parte viva do canteiro. Definir pontos estratégicos para posicionar o material, usar adesivos que remetam aos códigos e incluir o tema nas discussões são alguns exemplos do que pode ser feito. O desafio é que o mapa deixa de ser um quadro na parede e se torna uma ferramenta ativa de prevenção. Mãos à obra

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