Por que ser igual a todo mundo quando você pode ser diferente? Essa é uma das perguntas que o Design Thinking deseja responder. Ao analisar o processo criativo por outra perspectiva, a abordagem de DT busca estimular uma nova forma de trabalhar, com originalidade e inovação.
Embora não pareça, o Design Thinking em muito tem a ver com a construção civil.
A construção trabalha atendendo diretamente os desejos do consumidor. Portanto, é necessário que ela saiba como transformar casas, edifícios e apartamentos em verdadeiros sonhos realizados.
No artigo de hoje, quero te ensinar sobre as principais premissas do DT. Seu conceito, seus pilares e sua aplicação na construção civil, tudo isso você vai descobrir aqui, no Blog do CV.
Design Thinking: o que é isso?
O Design Thinking é uma abordagem que busca estimular a colaboração e coparticipação na tomada de decisões dentro de uma empresa. Assim, o que se visa é priorizar a frequente busca por inovação em todos os processos da organização.
Além disso, o DT busca focar seus esforços produtivos no consumidor, compreendendo suas necessidades e trabalhando em cima delas.
Não existe uma metodologia específica para aplicar o DT. O que existem são condições favoráveis para o emprego da técnica que levam em conta variáveis como o ambiente de trabalho, o formato de gestão e outros.
O DT é normalmente utilizado para:
- Solução de problemas internos
- Criação de novos produtos e serviços
Design Thinking na solução de problemas internos
Todo gestor já passou por um período de baixa produtividade interna. Em alguns momentos, os departamentos parecem trabalhar independentemente e não se comunicar; enquanto isso, o workflow se torna cada dia mais engessado e complicado de seguir.
Esses problemas todos podem ser solucionados com o DT. Através do pensamento colaborativo, é possível criar um ambiente mais unificado e menos segregado.
Design Thinking na criação de novos produtos e serviços
Já geriu a construção de um empreendimento e pensou “Acho que faltou alguma coisa”? Bom, se já, você não é o primeiro. Planejar e executar uma obra é complicado e exige muito de cada colaborador. Mas, com o DT, todas as pessoas estão envolvidas no processo de criação.
Isso significa que muito provavelmente alguém, durante o brainstorming, irá sugerir uma coisa que aumentará expressivamente o valor agregado e as chances de sucesso do empreendimento, acabando com a sensação de que “ficou faltando algo”.
As 5 etapas do Design Thinking
Como toda boa abordagem, o DT tem etapas definidas que atuam em cadeia. Dessa forma, a conclusão da primeira dá início à segunda e assim sucessivamente. Mas é aí que está o “pulo do gato”, gestor: você não precisa ficar preso às etapas.
Cada segmento de mercado tem suas particularidades e, por isso, é essencial que você dê um toque de personalização a cada passo do DT. A ideia, assim, é que a abordagem seja moldada ao seu negócio.
Empatizar
A primeira etapa é empatizar. Ou seja, colocar-se no lugar do seu consumidor. Seu cliente deseja encontrar mais que um simples apartamento: ele procura a realização de um grande sonho, e sua equipe deve ter isso em mente.
Por isso, busque coletar feedbacks, pesquisas e até mesmo entrevistas com o público. Procure saber o que um comprador busca de mais essencial na casa própria e monte o planejamento da construção do seu próximo empreendimento tendo isso em mente.
Definir
A etapa de empatia gerará muitas novas ideias, acredite. Quando juntamos as forças criativas com um objetivo em mente, os insights fluem com muita facilidade. Contudo, uma vez organizadas essas ideias, deve-se priorizar as mais importantes.
Além disso, esse é o momento de definir algumas coisas relevantes, tais como:
- Necessidades do cliente que justifiquem uma solução inovadora
- Limites para uma construção inovadora e como contorná-los
- Principal problema a ser solucionado
Idealizar
Chegamos, então, à etapa de idealização. Aqui, as melhores ideias serão finalmente trazidas para o papel, na busca pela solução mais inovadora possível. Ninguém deve ficar de fora no desenho de um projeto arquitetônico: novas ideias são bem-vindas e quanto mais novidades forem aproveitadas, melhor.
Prototipar
Os protótipos são as versões simplificadas dos empreendimentos que se deseja executar. No Design Thinking, protótipos são importantes para entendermos a viabilidade de um projeto antes que ele seja de fato produzido.
Isso é bastante viável, uma vez que alguns projetos não saem como planejado e, portanto, precisam ser levados de volta para a etapa anterior. Repita os passos de empatizar, definir, idealizar e prototipar quantas vezes for preciso até que seu empreendimento esteja pronto para ser criado.
Testar
O momento de teste se destaca como um dos mais importantes do DT, sabe por quê? Essa é a hora em que seu cliente vê, analisa e dá o veredicto sobre o produto final. Ele moraria naquele lugar? Recomendaria para um amigo? Ele se vê construindo uma família ali?
As respostas para essas e outras perguntas definirão se seu projeto precisa ou não voltar para a mesa de brainstorming.
Como a metodologia de DT pode beneficiar a construção civil?
Se você chegou até aqui, com certeza percebeu que todas as definições do Design Thinking foram trazidas com referências à construção civil. Bem, fazer isso não foi muito difícil: uma coisa muito interessante sobre o DT é sua possibilidade de se adaptar com conforto a qualquer mercado.
No entanto, agora é chegada a hora de compreender os principais benefícios da prática para a sua construtora ou incorporadora.
Acompanhe!
Priorização do cliente
Eu já te falei sobre a importância do método “Customer Focus” (Foco no Cliente) acima.
Pois bem, uma das principais propostas do DT é a priorização da experiência do cliente. Aplicando a abordagem, você consegue muito mais conhecimento sobre seu mercado, seu público e também sobre as principais tendências da construção civil no momento. Assim, sua empresa permanece relevante com o passar do tempo e ganha pontos com o cliente.
Otimização da comunicação
Quando a informação é passada de pessoa por pessoa, a chance de existir algum erro de interpretação é muito grande. Por outro lado, quando realizamos brainstorms e outras atividades em grupo, todo mundo tem acesso às informações do outro.
Isso pode gerar novos insights para cada colaborador, mas também é uma fonte inestimável de otimização da comunicação. Dessa forma, todos ficam cientes sobre o que está acontecendo e podem contribuir com suas ideias sem medo de que elas cheguem até a produção incorretas ou distorcidas.
Redução de erros
Imagine poder pensar, prototipar e avaliar seu empreendimento quantas vezes quiser. Imagine poder levá-lo ao público para saber se ele está ou não pronto para ser encaminhado. Que diferença isso faria, não é?
Com o Design Thinking, sua empresa tem essa oportunidade. Produzindo com mais cautela e avaliação primária, você fica livre de erros e aumenta sobremaneira as chances de sucesso do seu produto final.
Melhor entendimento de pessoas e processos
Conhecer o público é essencial. E igualmente essencial é conhecer seus colaboradores. Com o DT, você garante as duas coisas no mesmo momento.
Por meio de reuniões colaborativas, é possível acompanhar o desenvolvimento das necessidades do seu público e também das atividades da sua equipe. Da mesma maneira, entender os pormenores dos processos internos se torna muito mais simples e eficiente.
Multidisciplinaridade
Estimular uma cultura participativa resulta em multidisciplinaridade. Cada pessoa fica por dentro de uma ou mais atividades que, sem o modelo Design Thinking, elas não conheceriam ou, ao menos, não teriam intimidade.
Isso incentiva a existência de novos talentos, bem como resulta numa equipe mais coerente e homogênea em suas resoluções. Tudo isso beneficia imensamente a sua construtora!
Considerações finais
Muitas possibilidades se abrem quando você está disposto a inovar. O Design Thinking certamente é a prova disso, trazendo princípios de imersão, análise de problemas, ideação, prototipação, testes e coparticipação. Os pilares sobre os quais o DT se ergue permanecem firmes com o passar do tempo e comprovam que inovação pode não ter fórmula, mas certamente tem conceitos impulsionadores.
Sabendo o que você sabe agora, então resta apenas aplicar os conceitos à sua construtora ou incorporadora e colocar seus novos conhecimentos para jogo.
E aí, vai se jogar na inovação ou ficar refém do tradicionalismo?
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