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Setor imobiliário comemora investimentos de R$ 796,4 bilhões e aposta em novos lançamentos

Novos lançamentos: imagem mostra um engenheiro otimista com uma nova construção

A indústria da construção no Brasil está se preparando para um período de crescimento expressivo e novos lançamentos, com o objetivo de gerar até 2,4 milhões de empregos até o ano de 2026, de acordo com um estudo apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), do Sindicato da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio). 

Os investimentos planejados pelo Governo Federal na cadeia da construção, incluindo programas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida (MCMV), totalizam impressionantes R$ 663,6 bilhões. Quando junta a matriz insumo-produto Firjan, que mostra a reverberação em outras indústrias, os investimentos atingem a marca de R$ 796,4 bilhões.  

O estudo revelou que o impacto econômico total desses investimentos ultrapassa o Produto Interno Bruto (PIB) de 155 países, quando comparado com os PIBs de 213 nações calculados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Organização das Nações Unidas (ONU). 

Durante um evento no Rio, o presidente da CBIC, Renato Correia, destacou o impacto social significativo desses investimentos na cadeia produtiva do Brasil, com a possibilidade de criação de milhões de empregos, não apenas na indústria da construção, mas também em setores relacionados. 

Com investimentos em vista, o setor de construção já está demonstrando sinais de otimismo. O segundo trimestre de 2023 registrou um notável crescimento de 15,7% nos lançamentos imobiliários em comparação com o trimestre anterior, sinalizando uma aceleração no setor. 

Os resultados do estudo foram divulgados como parte da pesquisa “Indicadores Imobiliários Nacionais no 2º trimestre de 2023”, conduzida pela CBIC. Essa pesquisa abrangeu 217 cidades em todo o país, incluindo todas as capitais e principais regiões metropolitanas. 

O estudo também observou que as medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal, juntamente com a redução da taxa Selic em agosto e setembro, deverão influenciar positivamente a confiança dos incorporadores, estimulando lançamentos adicionais nos trimestres subsequentes. Isso poderá ajudar a atender à demanda crescente, considerando que o segundo trimestre de 2023 registrou uma queda na oferta final de imóveis disponíveis no Brasil. 

No que diz respeito à distribuição regional, a região Norte liderou o caminho, com um aumento impressionante de 1.002,5% no número de unidades residenciais lançadas no segundo trimestre de 2023, em comparação com o trimestre anterior. As regiões Centro-Oeste e Sudeste também experimentaram aumentos significativos, com crescimentos de 80,9% e 19,9%, respectivamente. Por outro lado, as regiões Nordeste e Sul tiveram quedas de -20,5% e -10,9%, respectivamente. 

No acumulado do semestre, foram lançadas 119.907 unidades habitacionais em todo o país. 

Em relação às unidades residenciais vendidas, as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste continuaram a se destacar no segundo trimestre de 2023, em comparação com o primeiro. O maior percentual de unidades vendidas foi registrado no Centro-Oeste, com um aumento de 28,8%, seguido pela região Norte, com um crescimento de 15,8%, e pelo Sudeste, com um aumento de 4%. 

No segundo trimestre, o valor geral de vendas (VGV) atingiu o total de R$ 41 bilhões, um aumento de 2,8% em relação ao trimestre anterior, quando o VGV foi de R$ 40 bilhões. 

Este estudo confirma o potencial de crescimento da indústria da construção no Brasil e oferece perspectivas animadoras para o emprego e a economia do país nos próximos meses. 

Novos modelos de lançamentos  

Diante do otimismo do mercado, incorporadoras e construtoras têm apostado em novos modelos de lançamentos imobiliários para se diferenciar. 

Além do uso de ferramentas de automação para a captação e gestão de leads, as boas práticas de análise do potencial do mercado e de gestão de carteira têm criado modelos de lançamentos inovadores, que chegam a gerar resultados de vendas absolutas em apenas um dia (dia D, dia do lançamento).   

Para o CEO do CVCRM, Fábio Garcez, o uso da automação para a preparação do dia D tem feito a diferença em um mercado onde os volumes só aumentam. “As construtoras e incorporadoras têm compreendido a importância de promover a transformação digital nos seus processos, diante de uma expectativa de aumento da carteira de ofertas”, explica. 

Aliados a isso, com a volta da venda presencial, as incorporadoras e construtoras têm apostado no planejamento de eventos 100% pensados para proporcionar uma experiência do cliente voltada para a conversão. São grandes eventos de recepção, criados para encantar, onde os clientes podem sentir o clima do empreendimento e realizar o sonho da casa própria. 


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